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A CADA
20000
NASCIMENTOS
A Síndrome de Angelman (SA) é uma condição genética rara que resulta da ausência ou imperfeição do cromossoma 15 materno.
Estima-se que a prevalência da Síndrome de Angelman seja de um caso em cada 15.000 a 20.000 pessoas nascidas, em todo o mundo. Em Portugal, a ANGEL já identificou cerca de 80 casos sendo que, estatisticamente, este número deverá ascender a 500.
Não obstante as pessoas com Síndrome de Angelman terem uma esperança média de vida equivalente à da restante população, nunca conseguem atingir a autonomia, encontrando-se totalmente dependentes de terceiros (familiares e/ou outros cuidadores) na prestação de cuidados e necessitando de acompanhamento regular por equipas multidisciplinares de profissionais de saúde e reabilitação.
A Síndrome de Angelman tem impacto nas suas famílias, amigos, cuidadores e na sociedade como um todo.
As principais características da Síndrome de Angelman são um atraso grave do desenvolvimento psicomotor, a ausência total de linguagem verbal, dificuldades grosseiras na marcha e coordenação motora (ataxia), epilepsia, agitação permanente/hiperatividade e perturbações do sono.
Existem 4 mecanismos genéticos que podem originar a Síndrome de Angelman. Apesar de diferentes todos têm em comum a ausência de produção da proteína UBE3A. Consoante o mecanismo, os sintomas podem ser mais ou menos agravados.